terça-feira, 5 de outubro de 2010

POPULISMO NO BRASIL


O Populismo no Brasil vai de 1945 a 1964 mas teve origem na revolução de 1930.

Getúlio Vargas procurando popularidade para se manter no governo, benefeciou os trabalhadores brasileiros com suas reformas trabalhistas.

Com a criação da CLT (Codigos de Leis Trabalhistas), a jornada de trabalho foi diminuída e a população não poderia receber um salário menor que o permitido pelo governo, o Salário Mínimo.

Um Governo Populista é o tipo de governo que o presidente é adorado pelo seu carisma e pelas suas ações governamentais. O líder populista é adorado principalmente pela população de baixa renda.

A principal característica dos Governos Populistas era a expansão da industria e da economia capitalista.

Em 1945 o Estado Novo chegava ao fim mas, a politica getulista teve continuidade.

O Governo Dutra

Logo após a renuncia de Getúlio Vargas, o Governo Brasileiro ficou nas mãos do Ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares.

José Linhares convocou eleições para presidente no ultimo mês de 1945. Os candidatos que concorreram a presidência foram:

Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro de guerra durante o Estado Novo.

Eduardo Gomes, ex-ativista do Movimento Tenentista.

Getúlio Vargas apontou Dutra para o povo brasileiro, dizendo que ele seria seu sucessor. Gaspar Dutra graças ao apoio de Vargas, foi eleito pelo povo Presidente do Brasil.

No Governo Dutra foi promulgada uma nova constituição em substituição a criada em 1934.
Foi liberado o Pluripartidarismo, dando a liberdade de criação a novos partidos políticos. No entanto, dois anos depois o governo brasileiro temendo o avanço do comunismo no país, declarou ilegal o Partido Comunista.

A ação mais importante do Governo Dutra foi a criação do SALTE, plano social e econômico que integrava saude alimentação, transporte e educação.

O Retorno de Vargas ao Poder

Getúlio Vargas, maior expoente do populismo no Brasil, retornou ao poder brasileiro de forma legal, sucedendo o seu sucessor.

Eleito pelo voto direto, Getúlio tomou posse em 31 de Janeiro 1951. A maior realização do novo Governo Vargas, foi a criação da Petrobras, empresa estatal detentora da exploração e refino do petróleo extraído do nosso território.

Vargas procurou continuar com suas políticas de massas, quase sempre conseguindo conciliar os interesses de burgueses e operários.

Getúlio Vargas era um populista nato, pelo seu carisma foi apelidado de Pai dos ricos e mãe dos pobres.

Getúlio fazia um grande sucesso com o povo, já com os partidos políticos não podia se dizer o mesmo. A UDN (União Democrática Nacional), fazia grande oposição a Vargas pois achava que o mesmo poderia dar novamente um golpe político semelhante ao que deu origem ao Estado Novo. O Político Carlos Lacerda foi o seu mais veemente adversário político.

Os partidários de Getúlio sabendo das ações que Carlos Lacerda seria capaz de fazer, decidiram atentar contra a vida dele. Foi planejado um atentado mal sucedido contra Carlos Lacerda onde somente o seu acompanhante, o Major da Aeronáutica, Rubens Vaz, foi vitimado.

Carlos Lacerda e Rubens Vaz foram alvejados por um pistoleiro que segundo as investigações era Gregório Fortunato, membro da guarda pessoal de Vargas.

Getulio Vargas afirmou que não teve nenhuma participação no Atentado da Rua Toneleros. Ele afirmou que o crime foi planejado sem o seu conhecimento.

A oposição não acreditou e junto com a Aeronáutica exigiu a imediata renuncia de Vargas.

Getúlio Vargas recusou-se tomar tal atitude e preferiu tomar outra mais drástica. Em 24 de Agosto de 1954 no Palácio do Catete, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro na cabeça.

Deixou uma carta escrita onde dizia; Saio da Vida para Entrar na História.

O restante do mandato de Getúlio Vargas foi cumprido pelo seu vice, Café Filho.

O Governo Juscelino Kubitschek

Em Janeiro de 1956 Juscelino Kubitschek tomou posse da presidência do Brasil. Tal posse não foi nem um pouco pacifica pois a UDN posicionou-se contra a posse de J.K. Somente com a proteção do Exercito e que Juscelino pode exercer o seu mandato.

Juscelino Kubitschek mostrou ser um presidente ambicioso. Seguindo a risca seu lema de campanha: 50 anos em cinco, Juscelino focou um extraordinário desenvolvimento para o Brasil.

O Plano de Metas de J.K alavancou a produção industrial brasileira que cresceu cerca de 80%.
Queria ele também atingir grandes metas em outras áreas como educação, alimentação, transportes e energia.

A maior façanha do Governo J.K foi a construção de Brasília, nova capital do Brasil.
Todas as grandes construções realizadas no Governo Juscelino Kubitschek só foram possíveis com o uso do capital estrangeiro.

Tais investimentos aumentaram a divida externa do pais. A inflação cresceu como nunca havia acontecido.

O Governo Jânio Quadros

O candidato da UDN foi quem venceu as eleições presidências. Jânio Quadros tornou-se o substituto de Juscelino Kubitschek na presidência do Brasil.

Com a chegada dos anos 60 a situação do trabalhador brasileiro não era a das melhores. O salário mínimo já não supria as necessidades da população. Com o aumento da divida externa, o Brasil passou por maus bocados.

Foi neste clima tenso que Jânio Quadros foi eleito. Em sua campanha eleitoral Jânio Quadros dizia que iria varrer a corrupção do Brasil e combater a inflação.

A sua oratória surtiu efeito, pois o mesmo foi eleito com grande margem de diferença de voto do segundo candidato. Jânio Quadros até então foi o presidente com maior votação da história brasileira.

O povo depositou grande esperanças no Governo Janio Quadros, mas o tiro saiu pela culatra. No inicio de seu governo até que Jânio Quadros se saiu bem. Buscou o aperfeiçoamento da admistração publica e procurou ajustar a balança comercial com mais exportações.

Com a ajuda do FMI iniciou uma política antiinflacionária e as dividas com os credores internacionais foram negociadas.

As medidas econômicas e financeiras tomadas por Jânio Quadros mostrou-se desastrosas pois as mesmas fez com que salário dos trabalhadores fossem congelados e os burgueses perdessem a facilidade de ser conseguir credito.

As ações populistas já não eram tão eficazes como antes. Os esforços feitos para a sociedade já não era mais viável devido a bola dividas criadas. Com o seu governo indo de mal a pior Jânio Quadros perdida apoio.

Para piorar mais ainda, Jânio Quadros passou a ser mal visto também pelos setores conservadores do governo.

Buscando o aumento de relações comercias internacionais , o governo reatou relações diplomáticas com o Governo da URSS, defensora do comunismo no mundo.

Janio Quadros passou a admirar figuras do comunismo, tanto é que condecorou Che Guevara com a Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul.

Sem apoio político Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente em em 25 de Agosto de 1961. Alegou ele que Forças Ocultas o fizeram a tomar esta decisão.

Muitos historiadores políticos acreditam que, na verdade Jânio Quadros queria dar um Golpe de Estado. Como o seu vice, João Goulart, era visto como um comunista, acreditava ele que o Congresso jamais entregaria a João Goulart a presidência.

Jânio Quadros pensou que o Congresso e as Forças Armadas o forçaria a continuar na presidência. Com isso ele continuaria como presidente, agora com os poderes fortalecidos.

O Governo João Goulart

Com a renuncia de Jânio Quadros o Governo Brasileiro passou a ser exercido por João Goulart.
Políticos ligados as Forças Armadas pronunciaram contra a posse de João Goulart. Para resolver o imparsse eles criaram o Parlamentarismo.

João Goulart tomou posse da presidência mas com seus poderes limitados em decorrencia do Regime Parlamentarista.

João Goulart sempre ocupou um cargo político nos governos populistas e por isso tinha grande influencia sobre os ministros do governo. Valendo de sua influencia, João Goulart fez com que os ministros aprovasse a criação de um referendo que aprovaria ou não o regime parlamentar.

O Parlamentarismo foi reprovado e João Goulart governou como desde o inicio de seu mandato deveria governar.

O Governo João Goulart pois em pratica as Reformas de Base que buscava a mudança do sistema agrário, tributário, fiscal, educacional e etc.

A oposição encarou as medidas políticas de Jango (João Goulart) como políticas de tendências comunistas.

Em 24 de Março de 1964, procurando dar um basta a política Jango, a Forças Armadas apoiada pela oposição deu um golpe de estado que deu origem a uma Ditadura Militar no Brasil.






segunda-feira, 4 de outubro de 2010

GUERRA FRIA

Encerrada a Segunda Guerra Mundial, observamos que o colapso do totalitarismo abriu portas para que Estados Unidos e União Soviética tomassem frente à reorganização do cenário político internacional. Uma primeira demonstração da cisão entre esses dois blocos aparece na própria ocupação da Alemanha, onde os dois países citados disputam palmo a palmo o território germânico. Com a construção do muro de Berlim, presenciamos a materialização dessa disputa.

Mais do que duas nações, Estados Unidos e União Soviética representaram o antagonismo entre dois modos de organização da sociedade, da economia e das relações políticas. Sendo assim, a chamada “guerra fria” simboliza o enfrentamento dessas duas ideologias fomentadas pelo suporte ideológico dos valores de ordem socialista e capitalista. Além disso, devemos destacar que a “guerra fria” ganha esse nome por não observarmos um confronto direto entre soviéticos e norte-americanos.

Na verdade, ao longo dessa época, a Guerra Fria se desenvolveu através de ações governamentais pelos líderes de cada bloco, cada um interessado em expor a hegemonia do sistema que representava. Desse modo, filmes, cartazes, textos e outras manifestações são vistas como um modo de propagandear a visão de mundo de cada um dos blocos. Apesar de significativas, tais manifestações culturais não encerraram a questão do desenvolvimento da guerra fria.

Visando manter a hegemonia em suas áreas de interesse, os envolvidos na Guerra Fria montaram grandes planos de ajuda financeira para auxiliar as nações que sofreram os efeitos e perdas decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Entre os norte-americanos, o Plano Marshall determinou o envio de dinheiro para nações da Europa Ocidental e do Continente Americano. Já na União Soviética, o Comecon estabelecia os mesmos objetivos com os países integrados ao socialismo.

Além de tais recursos, os blocos desse sistema bipolar se envolveram em questões políticas que estavam relacionadas a expansão e a retração do capitalismo ou do socialismo ao redor do mundo. Sendo assim, a guerra fria é marcada pela intervenção ou o auxílio militar de exércitos que defendiam o interesse ideológico do bloco que representavam. A Guerra da Coreia, a Revolução Chinesa, a Guerra do Vietnã e a própria Revolução Cubana expõem a ação capitalista e socialista em tal situação.

Nessas situações de conflito indireto, acontecia paralelamente uma corrida tecnológica e armamentista que também demarcou o auge dessa disputa. O desenvolvimento de armas nucleares, o anúncio de novas tecnologias de destruição, o aprimoramento de armamento militar, a ampliação de exércitos e até a exploração espacial figuravam nesse outro braço da disputa dos blocos. Sendo assim, a Guerra Fria determinou o gasto de quantias exorbitantes.

Por volta da década de 1970, observamos que essa tensão passou a se enfraquecer com a assinatura de acordos que estabeleciam a distensão da corrida armamentista. Logo em seguida, o colapso da economia soviética determinou a realização de mudanças estruturais na economia da grande nação socialista. Ao fim da década de 1980, a crise do socialismo soviético e a queda do Muro de Berlim demarcaram historicamente a desintegração do bloco socialista e o fim da Guerra Fria.





 

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial opôs os Aliados às Potências do Eixo, tendo sido o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade, com mais de 70 milhões de mortes. Em estado de guerra total, mobilizou mais de 100 milhões de militares. As principais potências colocaram suas áreas econômicas, científicas e industriais a serviço da guerra.
O líder alemão de origem austríaca Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada nos princípios nazistas que defendiam a superioridade germânica, na exclusão — e supostamente eliminação física incluída — de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais; na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas.
Teve início em 1 de setembro de 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Comunidade das Nações. Tanto a Itália quanto o Japão entraram na guerra pelo lado do Eixo para satisfazer os seus propósitos expansionistas. As demais potências opuseram-se a estes desejos do Eixo e juntamente com a União Soviética, após a invasão desta pela Alemanha, constituíram a base do grupo dos Aliados.
Após o fim da guerra em 1945, a União Soviética e os Estados Unidos se tornaram as superpotências mundiais. Foram responsáveis pela Guerra Fria, que durou 45 anos. As Nações Unidas foram criadas para evitar outro conflito deste porte. A aceitação do direito da autodeterminação acelerou o processo de descolonização da Ásia e África, enquanto a Europa ocidental optou pela integração.